O Namoro Nosso De Cada Dia (Nos Dai Hoje?)

Ahhh, o namoro... Evoca companhia, abraços, carinho, atenção e prazer...
Há muiiiito tempo que eu não sei o que é isso... (não, não é tão ruim..., mas também não é bom.)

A tendência é sentir uma certa peninha do gajo (ou da moça), que faz uma afirmação dessa. Por favor senhores (e senhoras), não exagerem neste sentimento: estamos bem. Dentro de nós bate um coração amoroso, tanto quanto no peito de vocês. Estamos bem.

Alguns, como deve ser meu caso (nunca temos certeza do porquê), não correm atrás como se fosse uma nescessidade vital para a própria sobrevivência. Dou minhas paqueradas, claro, faço meus convites... Mas, como disse a uma jovem senhora depois de convidá-la para sair:

- Não quero ficar convidando-a incenssantemente, eu ficaria constrangido; passo pois a bola para você, Fernanda: me convide quando quiser, estarei inteiramente a sua disposição.
Hajo assim: para o bem, ou para o (meu) mal. 
Se não tenho um amor para chamar de meu, não reclamo (longe de mim), tenho a resposta na ponta da língua do porquê, da razão, só que não consigo visualizá-la...

No mais, tenho o que amar na vida. Não sou um cara infeliz.
Mesmo não tendo alguém pra chamar de 'mô' (rsrs), divido com quem tem, a mesma alegria e carinho por esse dia especial.


1ª : O amor não é aquele acontecimento que te faz perder a respiração e a fala. O nome disso é bronquite asmática. O amor é outra coisa.
2ª : O amor não é aquilo que chega de repente e te transforma em refém. Isso chama-se sequestrador. O amor é outra coisa.
3ª : O amor não é o que você esconde dentro de você, e não mostra pra ninguém. O nome disso é vibrador tailandês de três velocidades. O amor é outra coisa.
                                                                                             (Amargha Reth)


"A grande tragédia da carne começou quando o homem separou sexo do amor"
                                                                                           (Nelson Rodrigues)


'É em sexo, morte e Deus,
que eu penso invariávelmente todo dia"
                                                 (Adélia Prado)


"Eis-me, lânguida e nua,
para a volúpia sua"
(Gika Machado - 1915)