sábado, 5 de junho de 2010

Nem Toda Forma De Amar Vale A Pena

Criador: Ricardo Coimbra.

(Clique aqui para ver o cartoon em maior proporção).

Processo Político Eminente:

Na minha concepção?

Tá:
     Na verdade, quem pode levar o caneco é o Serra. Ou..., a Dilma!
  Pra quem viu o povo dar OITO! anos pro Inacio... (eu, dei QUATRO pro bichinho!!!!!), acho que qualquer bosta pode acontecer!
Não gosto de nenhum dos três.

Duas amigas colocaram um 'ops!' nos comentários... Não consegui imaginar porque...
Tô falando besteira?
Tô correndo risco de vida como o Toninho (de Campinas), ou o Celso Daniel do SBC?



sexta-feira, 4 de junho de 2010

Localização

Ninguém 'perde a noção'; nós é que nos afastamos dela.
                                                                                                  (Sylvio)

Se Ssento!

Se sento pra pensar,
se tento acessar
meu banco de memória
pra escrever,
fico a assuntar:
se vou em chamas acender,
quiça no etéreo ascender,
ou talvez, quem sabe, fenecer...

Tudo isso,
se tento entender...:
os sessenta que completo
as oito e vinte de amanhã.

Tentando sem tentar,
atento a matutar:
se tento, irei chegar,
aos setenta a falar?



Aos 25 de março de 2010, completei sessenta anos.
Não é muito, nem pouco; é apenas, o satisfatóriamente suficiente!
Iluminei-me, encostado que estou em certos(as) luminosos blogueiros(as)-poetas; inspirei-me, suspirei-me,
e cometi (como diria aquele gordinho), este poemeu (Millôr, né?), digno deste filósofo.
Parabéns para mim (digo, hoje), pela companhia de vcs: heróis e heroínas deste pedaço internético.





Sobre O Suor Nosso De Cada Dia

"Não interessa como foi seu dia no trabalho...


...volte pra casa sempre de cabeça erguida!!!"

Certo Dia, Numa Aula de História...

No primeiro dia de aula, numa escola secundaria dos EUA, a professora apresentou aos alunos um novo colega: Sakiro Suzuki, do Japão...

A aula começa.
- Vamos ver quem conhece a história americana. Quem disse: 'Dê-me a liberdade ou a morte'?
Silêncio total na sala.
Apenas Suzuki levanta a mão e diz:
- Patrick Henry em 1775, na Filadélfia.
- Muito bem, Suzuki !!
- E quem disse: 'O estado é o povo, e o povo não pode afundar-se.'?
- Abraham Lincoln em 1863, em Washington.
A professora olha os alunos e diz:
- Vocês não têm vergonha !??!?! Suzuki é japonês e sabe mais sobre a história americana que vocês!
Então, ouve-se uma voz baixinha, lá ao fundo:
- Vai tomar no cú, japonês filho da puta!!
- Quem foi? grita a professora.
Suzuki levanta a mão, e sem esperar responde:
- General McArthur em 7 de dezembro de 1941 em Pearl Harbour, e Lee Iacocca em 1982 na Assembléia Geral da Chrysler.
A turma fica super silenciosa, apenas ouve-se do fundo da sala:
- Acho que vou vomitar.
A professora grita: - Quem foi?
E Suzuki:
- George Bush (pai) ao Primeiro-Ministro Tanaka durante um almoço, em Tókio, 1991!
Um dos alunos grita:
- Chupa o meu pau!
E a professora irritada! Acabou-se! Quem foi agora?
E Suzuki, sem hesitações:
- Bill Clinton à Mônica Lewinsky, na Sala Oval da Casa Branca, em Washington, em 1997!
E outro aluno se levanta e grita:
- Ô Suzuki de uma merda!
E Suzuki responde:
- Valentino Rossi no Grande Prêmio de Motociclismo no Rio de Janeiro, em 2002!
A turma fica histérica, a professora desmaia, a porta se abre e entra o diretor, que diz:
- Que merda é essa, nunca vi uma confusão destas!
Suzuki:
- O Presidente do Brasil para o ministro da Aeronáutica, Brasilia 2006, a respeito do caos aéreo em Dezembro!
Outro aluno, num sussurro que ecoou:
- Agora fudeu de vez!
Suzuki:
- Lula de novo, após a queda do avião da TAM, na cidade de São Paulo!
O diretor, estarrecido com a petulância do japonês e da bagunça da turma, diz baixinho (mas que o zaponês ouve):
- Cambada de viadinhos filhos da puta, vão ter que virar gente de verdade!
Suzuki ouve, e respode:
- Muricy Ramalho para o time do São Paulo na Libertadores de 2009, antes de ser demitido...

quinta-feira, 3 de junho de 2010

Uma Carta; Longa E Linda

Carta para o Chico Buarque
                       (José Danon)


Chico, você foi, é e será sempre meu herói. Pelo que você foi, pelo que você é e pelo que creio que continuará sendo. Por isso mesmo, ao ver você declarar que vai votar no Lula “por falta de opção”, tomei a liberdade de lhe apresentar o que, na opinião do seu mais devoto e incondicional admirador, pode ser uma opção.

Eu também votei no Lula contra o Collor. Tanto pelo que representava o Lula como pelo que representava o Collor. Eu também acreditava no Lula. E até aprendi várias coisas com ele, como citar ditos da mãe. Minha mãe costumava lembrar a piada do bêbado que contava como se tinha machucado tanto. Cambaleante, ele explicava: “Eu vi dois touros e duas árvores, os que eram e os que não eram. Corri e subi na árvore que não era, aí veio o touro que era e me pegou.” Acho que nós votamos no Lula que não era, aí veio o Lula que era e nos pegou.

Chico, meu mestre, acho que nós, na nossa idade, fizemos a nossa parte. Se a fizemos bem feita ou mal feita, já é uma outra história. Quando a fizemos, acreditávamos que era a correta. Mas desconfio que nossa geração não foi tão bem-sucedida, afinal. Menos em função dos valores que temos defendido e mais em razão dos resultados que temos obtido. Creio que hoje nossa principal função será a de disseminar a mensagem adequada aos jovens que vão gerenciar o mundo a partir de agora. Eles que façam mais e melhor do que fizemos, principalmente porque o que deixamos para eles não foi grande coisa. Deixamos um governo que tem o cinismo de olimpicamente perdoar os “companheiros que erraram” quando a corrupção é descoberta.

Desculpe, senhor, acho que não entendi. Como é, mesmo? Erraram? Ora, Chico. O erro é uma falha acidental, involuntária, uma tentativa frustrada ou malsucedida de acertar. Podemos dizer que errou o Parreira na estratégia de jogo, que erramos nós ao votarmos no Lula, mas não que tenham errado os zésdirceus, os marcosvalérios, os genoinos, dudas, gushikens, waldomiros, delúbios, paloccis, okamottos, adalbertos das cuecas, lulinhas, beneditasdasilva, burattis, professoresluizinhos, silvinhos, joãopaulocunhas, berzoinis, hamiltonlacerdas, lorenzettis, bargas, expeditovelosos, vedoins, freuds e mais uma centena de exemplares dessa espécie tão abundante, desafortunadamente tão preservada do risco de extinção por seu tratador. Esses não erraram. Cometeram crimes. Não são desatentos ou equivocados. São criminosos. Não merecem carinho e consolo, merecem cadeia.

Obviamente, não perguntarei se você se lembra da ditadura militar. Mas perguntarei se você não tem uma sensação de déjà vu nos rompantes de nosso presidente, na prepotência dos companheiros, na irritação com a imprensa quando a notícia não é a favor. Não é exagero, pergunte ao Larry Rother do New York Times, que, a propósito, não havia publicado nenhuma mentira. Nem mesmo o Bush, com sua peculiar e texana soberba, tem ousado ameaçar jornalistas por publicarem o que quer que seja. Pergunte ao Michael Moore. E olhe que, no caso do Bush, fazem mais que simples e despretensiosas alusões aos seus hábitos ou preferências alcoólicas no happy hour do expediente.

Mas devo concordar plenamente com o Lula ao menos numa questão em especial: quando acusa a elite de ameaçá-lo, ele tem razão. Explica o Aurélio Buarque de Hollanda que elite, do francês élite, significa “o que há de melhor em uma sociedade, minoria prestigiada, constituída pelos indivíduos mais aptos”. Poxa! Na mosca. Ele sabe que seus inimigos são as pessoas do povo mais informadas, com capacidade de análise, com condições de avaliar a eficiência e honestidade de suas ações. E não seria a primeira vez que essa mesma elite faz esse serviço. Essa elite lutou pela independência do Brasil, pela República, pelo fim da ditadura, pelas diretas-já, pela defenestração do Collor e até mesmo para tirar o Lula das grades da ditadura em 1980, onde passou 31 dias. Mas ela é a inimiga de hoje. E eu acho que é justamente aí que nós entramos.

Nós, que neste país tivemos o privilégio de aprender a ler, de comer diariamente, de ter pais dispostos a se sacrificar para que pudéssemos ser capazes de pensar com independência, como é próprio das elites - o que, a propósito, não considero uma ofensa -, não deveríamos deixar como herança para os mais jovens presentes de grego como Lula, Chávez, Evo Morales, Fidel - herói do Lula, que fuzila os insatisfeitos que tentam desesperadamente escapar de sua “democracia”. Nossa herança deveria ser a experiência que acumulamos como justo castigo por admitirmos passivamente ser governados pelo Lula, pelo Chávez, pelo Evo e pelo Fidel, juntamente com a sabedoria de poder fazer dessa experiência um antídoto para esse globalizado veneno. Nossa melhor herança será o sinal que deixaremos para quem vem depois, um claro sinal de que permanentemente apoiaremos a ética e a honestidade e repudiaremos o contrário disto. Da mesma forma que elegemos o bom, destronamos o ruim, mesmo que o bom e o ruim sejam representados pela mesma pessoa em tempos distintos.

Assim como o maior mal que a inflação causa é o da supressão da referência dos parâmetros do valor material das coisas, o maior mal que a impunidade causa é o da perda de referência dos parâmetros de justiça social. Aceitar passivamente a livre ação do desonesto é ser cúmplice do bandido, condenando a vítima a pagar pelo malfeito. Temos opção. A opção é destronar o ruim. Se o oposto será bom, veremos depois. Se o oposto tampouco servir, também o destronaremos. A nossa tolerância zero contra a sacanagem evitará que as passagens importantes de nossa História, nesse sanatório geral, terminem por desbotar-se na memória de nossas novas gerações.

Aí, sim, Chico, acho que cada paralelepípedo da velha cidade, no dia 1º de outubro, vai se arrepiar.

Seu admirador número 1,
Zé Danon


José Danon é economista e
consultor de empresas

terça-feira, 1 de junho de 2010

segunda-feira, 31 de maio de 2010

Escrever Não É O Mais Importante

Responder também é um tesão!
Não engorda e nos faz crescer!
Experimente! Faça sua (seu), coleguinha feliz: responda aos comentários!

Hoje tirei o dia pra comentar as blogadas dos chegados (muitos(as) nem sabem que sou um 'chegado': um cara que tá considerando a pessoa, e o que ela escreveu).
Meu, tô energizado!!!!!!
Como é bom sair por aí respondendo às blogadas! Tem gente que escreve pra caramba, que poetam com o espírito, que criticam com a alma! 
É bom demais!
Comentei vários assuntos, todos importantes, criativos, sinceros, e bem escritos. Me enriqueci, independente se gostaram ou não.
De repente as pessoas nem irão ler o que comentei, mas isso definitivamente não importa.
Passeio, guardo, revisito, comento, me desfaço de alguns, guardo do lado esquerdo outros..., e assim vamos vivendo de amor.  
:)
Rrsrsrsrs! É bom demais!

Tava preocupado... Não sabia direito o que escrever. Descobri, andando por aqui, que muitos(as) estão dando um tempinho. Nem precisavam! A algumas eu até dou razão, mas, acho que todo dia é dia pra se ligar nas coisas da própria alma, do próprio olhar, do perceber..., 6  sabem né.
Falou. É isso.



O post acima foi escrito, e colocado aqui, aos 16 de novembro de 2009.
Muitas pessoas (para mim, né), comentaram.
Logo de cara percebi a importância de se comentar o que o(a) blogueira(o) escreve.
Dar valor ao que se tem (mesmo que pouco), ou ao que se lê , é valorizar-se também - reflete-se na gente o ato generoso que considera (seja o que for, no sentido que der a palavra 'considerar').
Quero deixar claro que, isso é uma opnião pessoal! Muitas pessoas respondem por email, outras não fazem questão de responder. Existem varios motivos que levam pessoas a não responder o que se comenta; tudo bem, claro! Caso o blog me agrade muito, não faço questão NENHUMA que me respondam! Vou lá, comento, e tchau e bênção!
Uno-me pois, as meninas do BLOG DASGURIAS (que acham que existe um papo só de mulheres :P)
No mais, continuamos aqui pro que der e vier...!

domingo, 30 de maio de 2010

Gravidez Precoce (A Estatística Da Estupidez)

    Fazendo um trabalho de Escola topei com essas informações retiradas de um site oficial.
    Se não forem quentes, estão perto: haja meninas tendo filhos! Claro que rola esse fato na classe média, e acima. Mas, nas classes mais pobres o bicho pega!
    Considero a estupidez, mencionada no titulo, de total responsabilidade dos que gerem uma política capenga, caolha, 'católica', que, com mais boa vontade (e até por 'caridade'), deveriam, através dos canais de informação que possuem,  dar um alô pra meninas ficarem mais espertas.
    Na verdade, não só dos 'canais de informação', dispõem os governos (federal, estadual, municipal), mas da GRANA que possuem, e que gastam em propagandas institucionais inócuas, ou pior: nas propagandas de governo do sicrano, do beltrano, e da puta que os pariu!).
    Em cidades do Interior do Norte o estoque de pílulas anticoncepcionais acaba em 10 dias..., pode uma coisa dessa?????????????
    Bem..., aí vai a informação:

    A cada 17 minutos uma adolescente se torna mãe.

    Apenas 14% das adolescentes usam metodos contraceptivos.

    Nos últimos 20 anos aumentou em 391% o numero de adolescentes gravidas.

    240.000 jovens são atendidas no SUS por complicações causadas por aborto.

    20% das adolescentes que fazem aborto clandestino, morrem.

    Como se percebe, os numeros são aterradores, se considerarmos que outras pessoas (como os familiares por exemplo), estão envolvidos nessas estatísticas; em que não é computado os sofrimentos que advém de um aborto mal sucedido...

                                         ---------------------------------------------------

    Por causa de duas moças, a Sarah e a Luma, colocarei um adendo neste post (uma das vantagens sobre livro: poder 'editar' um texto na hora que quiser, para 'n' leitoras(es)).

    Voces duas têm razão...
    No minimo, no minimo mesmo!, existem três personagens a quem podemos responsabilizar sem termos medo de incorrer em erro: os mocinhos (bestamente rasos), as mocinhas (bestamente bestas), os pais (envolvidos muitas vezes de maneira besta neste imbróglio), o governo (bestamente uma porção de coisas).
    Poderia discorrer hora, sobre a responsabilidade dos envolvidos, mas... deixa pra lá. Na verdade minha intenção, além de mostrar-me (pras gatinhas também) um homem inteligente e inserido no contexto, minha intenção também era a de manter a chama!
   - Que chama, ô nhambiquara?
   A chama da informação!, do conhecimento (mesmo que só estatístico), ué!

   Quis poupar uma das partes envolvidas..., não me perguntem por quê - nem eu sei direito.
   Sei lá..., apesar da falta de responsabilidade, maturidade, de um minimo de simancol de todos os envolvidos, quis aliviar a das meninas...
   Coisas de pai..., só pode ser.


   Abrçs!

Um Dica De Responsa

Através do Tudo de mim, do soteropolitano Augusto Dias, cheguei ao blog da Lola.

Não posso colocar em evidência este ou aquele post pois acabei de lá chegar; mas coloco pelo menos um: o segundo que li, e que acho importante (e legal), pra quem se interessa por 'biografias' de épocas que nem estão tão longe assim (pelo menos para quem as viveu), e que envolve pessoas (atores e diretores, no caso),  de quem temos conhecimento e que é o assunto do livro indicado pela Lola:
"Easy Riders, Raging Bulls: Como a Geração Sexo-Drogas-e-Rock'n'Roll Salvou Hollywood que é uma delícia do começo ao fim. Não dá pra entender por que demoram dez anos pra traduzir pro português um livro incrível desses. A tradução tá marcada pra sair este ano, pela Editora Intrínseca. Mês passado aluguei um documentário americano de 2003 com o mesmo nome, que traz todas as celebridades falando pra câmera, e clipes de muitos filmes, e acredite – o livro é muito superior. Isso porque o autor, Peter Biskind (foto), não só realizou um excelente trabalho de pesquisa, como escreve muitíssimo bem..."

Ela escreveu um artigo (informativo!), com o titudo de
FOFOCAS QUENTINHAS SOBRE OS CINEASTAS DOS ANOS 70, sobre este livro, que está dividido em duas partes: a primeira está aqui, e a segunda aqui.
Sobre este mesmo tema vc pode ler algo neste site, também.



Abrçs.