sábado, 7 de janeiro de 2012

Nosso Trabalho É Feito De Suor

     Começo 2012 com o pé direto: trabalhando. 
     Começaria com os dois, caso estivesse amando e beijando uma prenda, uma cachopa, uma mocinha de 30, a 50.
     Mas, tudo bem...! Estou saudavelmente saudável, respiro o ar matinal tooodos os dias, dou uma caminhadinha básica, e me exercito bastante na atividade escolhida. Tou ganhando uns trocos que, unido ao aluguel que recebo de uma casinha, tá dando para arquitetar uns planos. Por exemplo: comprar um carro, e viajar para o Sul para visitar primo, amigo, amigas; e para o  Nordeste, ver como são as coisas por lá.
     Mas vcs sabem, planos foram feitos para serem mudados; caso isso aconteça, como acabei de receber um convite para ir de moto até o Peru, irei de bom grado. Se o amor em forma de mulher não acontece, me entrego a ele na forma de um amigo; amor, é amor; e quando vem acompanhado com uma dose de sapiência, a oferta se torna irrecusável. 
     Bem, saí do assunto: meu trabalho.
     Já fui ofice boy, bancário, agente do Censo (duas vezes), pesquisador de mercado (externo e interno), assistente de fotografia de estúdio fotográfico, porteiro, desenhista projetista, vendedor de livros, professor de alguma coisa numa escola em Costa Rica (tava muito louco naquela época), vendedor em barraquinha de comida no Salão do Automóvel, escriturário na PRODAM (empresa de processamento de dados da prefeitura de SP.). Ahh, trabalhei como voluntário por vários meses no CVV (Centro de Valorização da Vida). Claro que fiz outras coisas também, mas sobre isso já comentei em outro post. 
     Como vêem, fui prolixo!
     Hoje, pinto residências, indústrias, prédios, o que vier. Estou mais direcionado, sei o que quero: vou atuar no ramo da massoterapia.
     A razão deste post é mostrar alguma coisa de meu trabalho atual, e das pessoas com quem divido esta profissão, a pintura.
     As casas em que estou trabalhando são essas:


Essa já foi terminada. A casa é bem feita, mas quente. O terreno é 10! Mil e quinhentos metros quadrados de calmo ar puro; o silêncio vem no pacote. Existe outra construção no terreno, grande: área de comer e churrasquear em baixo, e de lazer em cima; tudo na alvenaria e madeira. A moça que alugou a casa, a Daniela (nome de minha primeira namorada, ela tocava celo), se engraçou com o pintor que ficou encarregado do interior; o cara tem um Jeep, Grand Cherokee. Muito simpatiquinha ela; professora de alemão; já combinamos umas aulas.

Esta está sendo reformada. Grande. Fica num condomínio daqui da city, o Marambaia. Imenso! Entram e saem, por dia, 6.000 prestadores de serviço! Tem uns 19.000 moradores, por aí. Na hora do almoço, nos sentamos numa mureta do lado do quiosque, atrás tem um pé de manga; após o almoço (quentinha no meu caso), colhemos a sobremesa no pé. Nadar, só se cair na piscina sem querer... A dona é nova, gostosa, tem voz fina, e me pareceu meio chata.

Esse imóvel..., show! Está a dois anos em construção; o dono, um jovem senhor, é um advogado corporativo bem apessoado e educado; foi me cumprimentar. Parabenizei-o pela construção, e elogiei a escolha dos pedreiros (que, já me disseram, fizeram umas cagadas). Ele nem me olhou direito, gente assim está sempre com a cabeça em outro lugar. 
O preço da casa? Dois milhões; até agora.

     Bem, falamos dos imóveis. Quanto as pessoas que formam minha equipe..., posso voltar para falar deles; senão este post ficará muito extenso. Basta informar que os nomes deles são: Emerson (Negão), Pikachu, Rafael (Negão), Enxaqueca ou Zangado, Peruano, Paulo (Negão), e este que vos fala; tão me chamando de Cabelo... (um cara só), mas não vai pegar.