Corrija-me se eu estiver errada, mas ao terminar de ler me deu vontade de te ligar e gritar: VOCÊ É UMA TONTA!
Sylvio de Alencar. disse...
A raiva de Carmem freme.
De desgosto?
Fria, deleta o desejo.
Mergulha no espaço (dos outros)
sem pejo.
Pergunta se perguntar pode.
Como não?
Digo-lhe eu, sem rodeio.
Mais perdido
que cego em tiroteio!
Depois de escrever a resposta acima pruma moça, fiquei cismando no que é fazer poesia, escrever dessa maneira..., e me saiu este (aqui, abaixo), que na verdade não considero um poema (longe disso), mas, que achei legalzinho (prum neófito inconsequente...:).
Fazer rimas é fácil.
Poemar é outra coisa:
descobrir-se é uma parte,
aprofundar-se, outra arte.
Dizer coisas com carinho,
trazer um outro para o ninho.
Deixar andar sòzinho
quem se vê pelo caminho.
Agregue à palavra,
à sentença proferida,
algo etéreo, de bom gosto.
Vinho, ou mosto:
Minha alma, agradecida,
bebe essência na poesia
Mesmo brincando, e talvez por isso mesmo, percebo a dificuldade que é escrever um poema que nos impressione. Isso requer tanta coisa...: experiência, interesse, conhecimento léxico, leitura, trabalho, capricho, humanidade, e compreenção do humano, amor...