sábado, 29 de setembro de 2012

Minha Religiosidade


Através dos séculos vários instrumentos materiais (imagem lá embaixo), ou imateriais, foram usados para que a religião, essa ou aquela, fosse aceita pelos infiéis.
Normalmente elas associam suas prédicas ao deus em que cada uma acredita e personifica da maneira que lhe apraz, modificando e amenizando aqui e ali essas características com o passar do tempo.
Salva-se uma ou outra, que evita engessar demais a liberdade interior do fiel.
Qualquer instituição (hoje ou ontem), que mata seres humanos para serem aceitas, seja política, militar, ou religiosa, não merece minha aquiescência; embora, de acordo com meu bom senso, as aceite como um fato.

Uma pessoa 'religiosa', ao ler estas palavras pode ficar indignada, pensando que sou um iconoclasta desrespeitoso com a alma mergulhada na escuridão; irá sentir crescer dentro dela um fogo indignado e purificador, tipo assim..., uma raiva; talvez irá pensar: vai ser burro assim no inferno!
Rola uma tendência, entre as pessoas religiosas, uma certa falta de..., universalidade; voltam-se para a própria comunidade, que professam a mesma crença; e o resto, é Resto: já nasceram condenados, os pobres.

O óbvio é que, nestas alturas dos acontecimentos evidentes, nem se precisa desenhar para perceber o quanto de beleza encontramos fora das religiões, e dentro da gente.






Meditação, Uma Resposta


Tenho pensado, e lido, a respeito da meditação.
Parece-me que esse, a meditação, é um ato relevante que deve ser levado em consideração.
Tenho percebido que, antes de p

raticá-la, é importante ter uma ideia mais profunda do que consiste um meditar. Encontrei esta informação através da leitura de um mestre, Krishnamurti. Este ensinamento, da maneira como nos é passado por este filósofo, está total e radicalmente dissociado de quaisquer conotações religiosas, o que considero 'n' pontos a favor.
As palavras que citarei abaixo pertencem a algumas palestras em que o assunto, meditação, vêm a tona.
Identifico-me profundamente com elas (palavras, e palestras), e com tudo o que ele diz a respeito de uma melhor visão de vida.
Meu senão fica por conta de um sentimento maior que devoto a um Algo, a uma Entidade, a um Alguém a Quem chamamos de Deus. Acredito na existência deste Senhor, que Krishnamurti faz questão de não citar; mas isso vai de cada um. Eu, acho, já nasci acreditando. Rsrsrs!!


(...)"Costumamos separar o som do silêncio. O som é o mundo; o som é a batida do coração; o universo está repleto de sons; os céus, as milhares de estrelas, todo o firmamento está cheio de som. E consideramos o som uma coisa intolerável. Mas, quando escutamos o som, o próprio ato de escutar é silêncio. O silêncio não se separa do som. A meditação, portanto, não é algo planejado, organizado. A meditação apenas é. Começa com o primeiro passo que é o estar livre de todos os ressentimentos, livre de tudo que já acumulamos - temores, ansiedades, solidão, desespero, sofrimento. Essa é a base, o primeiro passo e o primeiro passo é o último passo. Se derem o primeiro passo, termina tudo. Mas não estamos com vontade de dar esse primeiro passo porque não queremos ser livres. Queremos depender - do poder, de pessoas, do meio-ambiente, de nossa experiência, do conhecimento. Nunca nos libertamos da dependência, do medo.(...)

O texto, acima, foi retirado deste site: http://www.krishnamurti.org.br/?q=node%2F2

Swami Jiddu Krishnamurti

sexta-feira, 28 de setembro de 2012

Prefeitos São Perfeitos? Em Quê?

O atual prefeito da cidade em que vivo, Vinhedo, já foi preso duas vezes por acusação de extorsão, formação de quadrilha e sonegação fiscal.
Esta eleição, para ele, está concretamente ganha: a principal adversária, Marta Leão, foi afastada 
de maneira vil por uma jogada do presidente de seu partido, que na última hora se inscreveu como candidato a prefeito, eliminando-a do pleito e abrindo caminho ao atual prefeito, citado acima; que concorrerá ao cargo novamente no próximo domingo numa invejável situação: totalmente sem adversários políticos!.
Assim estamos..., e chorar adianta? Não... Se adiantasse, levando em consideração o panorama político brasileiro, estariam resolvidos todos os nossos problemas de energia elétrica.
Assim que, determino:
Com ele estamos, com ele ficaremos,
Com o Serafim, vamos até o fim!


(Faço aqui um adendo: não sou puro, não desdenho de quem já foi preso, pelo menos, não de muitos que já foram; o problema é que ele é uma figura pública, o problema é que o dinheiro desviado é imenso, que poderia ser revertido em benefícios sociais. Vinhedo É rica..., a Saúde aqui É bem estruturada...; mas, e daí?? O que justifica esta roubalheira que se tornou um modus operandi espalhado por TODO o Brasil? Ser preso qual quer um pode ser, o que determina meu gosto ou desgosto é como o detido reage a isso. Para uns, um novo caminho é tomado; para outros...)