quinta-feira, 1 de abril de 2010

Prata da Casa


Ricardo Soares, um jornalista nos States, 'Manhatan'!!
Não não!!!!, desculpe!: em Angola!
Faço dele, oficialmente, meu correspondente na África!
Em 73 (por aí), lá em San José na Costa Rica, teve uma reunião da OEA. Como um muchileiro classe média, longos e lisos cabelos (sempre fui hippie, ou algo assim), abestalhadamente seguro (ingênuamente escrevi uma carta a Veja, através do João Bittar, comunicando minha intenção de fazer uma matéria do jornalístico encontro), parti pra minha reportagem que não houve. Na verdade escrevi umas besteiras e mandei a 'matéria ' pelo correio.
O que realmente aconteceu nesta que seria minha primeira cobertura jornalística, é que fui convidado por um diplomata (eu, lindinho, tinha 23 anos), para subir ao ap dele. Fui, naquela época (e até bem pouco tempo atrás), eu me metia em tudo; o cara queria que eu transasse com ele, me ofereceu uma grana. Sabia que não ía rolar mas subi para ver no que dava. Não deu nada. Foi a 2ª vez que declinei a profissão de garoto de programa (a 3ª iria acontecer um ano mais tarde).

O assunto não sou eu, é o Ricardo!
O blog dele é 10!!

Atú lungú!

quarta-feira, 31 de março de 2010

Um Bom Cartunista

Nada como uma boa, e irônica dose de realidade...!

                                                                                             Augusto Bier

domingo, 28 de março de 2010

Lei Bendita

Bendita lei

Seguimos uma lei, a que nos serve,
Um rastro, uma razão, um compromisso.
Nós somos da direita, nos conserve
O certo como certo, só por isso.
Cegamos para os outros que se atrevem
A pontos que diferem, referentes
Estranhos ao padrão dos que não devem
Ao fisco. Por que há versos que são frentes,
Avessos de aparência facial,
Essências tão grosseiras como fumo
De rolo?... Não nos cabem, são do mal.
Nós somos pelo bem, eis o resumo.
Conformes, no juízo que credita
Anil aos uniformes, eis a dita.



Algumas poesias, no decorrer de minha vida, me fizeram a cabeça. Com tempo fui percebendo que os responsáveis, os poetas, diferenciavam-se entre si e que suas obras eram coerentes com eles mesmos: como acontece com pintores, fotógrafos, músicos, escritores... Aí, então, comecei a procurar os autores; o que me foi muito benéfico e prazeroso. Hoje, gosto do que me toca; aprofundei-me um pouco mais nas coisas (e em mim), natural que minhas escolhas se pautem por outros parâmetros onde o humano (a linguagem), seja o mais coloquial possível: que...: como se pulasse por cima do que léxico e caísse direto dentro de nós; que tenha a consistência daquelas espumas de alta densidade, aonde somos acolhidos mas não nescessáriamente abraçados.
Gosto do Ferreira Gullar, mas, não o procuro... Vai entender...: na verdade, entendo: procuro uma linha definida, e contínua de expressão, que encontro em Henrique Pimenta.
'Apresento-lhes' (o apresentarei inúmeras vezes), novamente; é um Poeta que aprecio e admiro muito. Uma admiração que beira o respeito: (se não for o mesmo!,
por isso o 'P' maiúsculo).
Um poeta maior - em busca de si, e do Uno; do qual todos fazemos parte, infelizmente, de maneira inconsciente na maioria do tempo.



Conhecimento

Quando a existência tem a profundidade de um pires, até as angústias são pré-fabricadas.