sábado, 28 de dezembro de 2013

SÃO PAULO

Fui um caminhante da cidade, conheço o Centro como a palma de minha mão; minha mãe trabalhava no Fórum; meu pai na Martins Fontes, era auditor do INSS. Cheguei a almoçar no Ferramenta, considerada uma das melhores feijoadas da city; isso foi nos anos 60.
Fui um frequentador assíduo da Biblioteca..., durante um bom tempo passei meus finais de semana lá dentro. Conhecia e pesquisava livros em sebos.
Sempre tive a impressão nítida da solidão dos moradores do Centro, hoje sei que esta solidão refletia a minha.
Morei na Praça Roosevelt nos anos 70, no apartamento de uma pintora: a Lilia Costa (faleceu); lá conheci o Flavio Império, arquiteto, cenógrafo famoso e pintor, que me achou lindinho e fez um tríptico usando-me como modelo. Bem, eu era bonito mesmo.
Andando pela noite em busca de 'aventura' (mais para fazer alguma coisa), na verdade meio perdidão (minha juventude passei assim), entrei uma vez num teatro em que o Made in Brasil (faz tempo, isso!) tava tocando, fiquei 5 minutos e saí, achei a barra pesada demais pra mim.
Bem no comecinho da Augusta, também nesta época, entrei num apartamento levado por conhecidos; quem morava lá? os Novos Baianos.
Na verdade, na época tudo era meio interessante. Eu tinha tudo para ter virado uma 'alma penada' neste centro, grande e movimentado. Cheguei a dormir em cima da bancada de uma marcenaria de um conhecido, na Frei Caneca. Nesta época eu trabalhava como past-up na Folha. O Flavio morava na  Mq. de Paranaguá com a Frei Caneca, se não me engano.

Pois é..., comungo com vcs esta aventura que é conhecer São Paulo, ter vivido nessa cidade. Mas qualquer resquício de paixão..., se evaporou com os anos.
Morei na Cincinato Braga, no Campo Belo, no Ibirapuera, Veleiros, Jd. São Francisco (na região do Jd. Ângela), 3 meses em SBC...

A velocidade da cidade para mim já não cativa nem impressiona. Suas belezas para mim são relativas.
Sei lá, sabe; acho que é a idade...

Abraços!

sexta-feira, 27 de dezembro de 2013

Conversa Divina de Natal

Leio, quase todas as noites, um Livro que se intitula: Fazendo Uma Amizade Com Deus.
Como estabelecer uma amizade (isso mesmo!!: uma amizade!), com Deus?
Você sabe como? Não? Tudo bem, Ele sabe; e lhe explica tim por tim tim!

Mas agora não vou me estender sobre este assunto, que é abordado neste Livro.
Por agora coloco aqui algumas palavras que pincei neste, e em outro livro, em que Ele bate um papo único com a gente.

Fiquem com Êle. Tenham esta curiosidade.


"(...)Na vida, parece haver aqueles que não sabem e que não sabem que sabem. São como crianças. Alimente-os.
Depois, parece haver aqueles que não sabem, e sabem que não sabem. Estão querendo aprender. Ensine-lhes.
Depois, parece haver aqueles que sabem, mas que acham que não sabem. Evite-os.
Depois, parece haver aqueles que sabem, mas que não sabem que sabem. Estão dormindo. Acorde-os.
Depois, parece haver aqueles que sabem, mas fingem que não sabem. Divirta-se com eles.
Depois, parece haver aqueles que sabem, e sabem que sabem. Não os siga. No entanto, ouça atentamente o que têm a dizer, pois eles o(a) lembrarão daquilo que você sabe. Na realidade foi para isso que eles lhe foram enviados. Foi por isso que você os chamou.(...)"

(Pode-se trocar a palavra ‘saber, por ‘recordar’...; uma vez que todos viemos sabendo do que é realmente necessário, para evoluirmos como espíritos.)


“(...) O maior desafio dos seres humanos é estar aqui agora, parar de imaginar coisas! Parar de criar pensamentos sobre um momento presente (um momento que você ‘se deu’, antes de ter pensado nele).
Permaneça no momento. Lembre-se de que deu ao seu Eu esse momento, como uma dádiva. O momento continha a semente de uma grande verdade, da qual você desejou se lembrar. Contudo, quando ele chegou, você começou a construir pensamentos sobre essa verdade. Em vez de permanecer no momento ficou fora dele, e o julgou. Então re-agiu. Isto é, agiu como havia reagido antes.
Mas, veja bem, o que estou tentando dizer é que quando você chega a cada momento puramente, sem um pensamento anterior a respeito dele, pode criar quem é, em vez de representar quem um dia foi.
A vida é um processo de criação, e você a vive como se fosse um processo de representação!"