quinta-feira, 8 de abril de 2010

A Geometria No Universo

Olímpica Piada


        Sei não..., esse cara lembra um (governamental) mafioso conhecido.

quarta-feira, 7 de abril de 2010

Eucaliptos Na Janela

O título deste post é o nome do blog de Solange Maia.
Quarta, as duas da manhã, encontrei-a. Ela gosta de eucaliptos; eu a vejo mais frondosa (mas não carente de resina).
Me senti atraído: pelo que ela tem, pelo que dela vem; uma visão amorosa das coisas e pessoas: pela visão sensível do que a cerca: pelo carinho ao que é humano e natural.
Aqui, uma poesia dela, e o seguinte comentário por mim emitido:
'parece que necessito de um amor assim desde o dia em que nasci'.

Queria um amor assim,
desses que ficam grisalhos,
de histórias divididas e afetos desmedidos.

Queria o gosto da constância,
um pouco de rotina e o charme do tempo.
Gosto das marcas, dos vincos e da pele,
que mesmo sem o viço de ontem
é tão mais habitada, tão mais real.

Porque amor se aprende com o tempo,
no limite das renúncias,
no abandono das horas...

terça-feira, 6 de abril de 2010

Ficha Limpa, Já!!!!!!!!!!!!!! - Assine!

Pense Maior!
Acabemos, com o que
Temos de Pior!

Dentro de menos de 48 horas o Congresso irá finalmente votar no Projeto de Lei Ficha Limpa.

Nós só temos dois dias para convencê-los de passar esta legislação ousada que irá mudar a política brasileira para sempre!

A Lei Ficha Limpa irá remover das eleições candidatos que cometeram crimes sérios como desvio de verba pública, corrupção, assassinato e tráfico de drogas. Vamos pressionar nossos deputados conseguindo 2 milhões de assinaturas para mostrar que se eles não votarem pela "Ficha Limpa" não votaremos neles!

http://www.avaaz.org/po/brasil_ficha_limpa/?cl=520425289&v=5741

Marina: Conteúdo Humano

No blog da Marina está uma entrevista na qual responde que, o crescimento nas pesquisas é resultado de um amplo "Movimento" .

"Eu acho que tem um processo de re-namoramento, re-apaixonamento, com a Politica. Não em função da pessoa (Marina), obviamente, mas em função da ideia. Parafraseando Victor Hugo: "Não há nada mais forte no mundo do que uma ideia cujo tempo chegou". E "uma ideia cujo tempo chegou" é isso, ela mobiliza os corações, ela mobiza as mentes, as ações das pessoas. Eu gosto muito de usar o termo pessoas, por que as eleições viraram máquenas de gahar o poder. Eu acho que a gente tem que ter um Movimento para discutir propostas, discutir o Brasil que a gente quer, conversar com (..) os diferentes segmentos da sociedade, na ideia de um Movimento. O Brasil é muito maior do que nós, e para dar conta dos desafios nas próximas décadas, há que ser um Movimento de todos para o Brasil."

Estou com 60. Pela primeira vez ouço palavras vindo de uma política que bate com o que anseio, com o que penso. Juscelino era simpático, possuía uma enegia que era visível - para mim, um estadista!
Faria Lima: um prefeito digno de prefeitar Nova York.
Existe um livro que fala de nossos políticos, e de situações acontecidas com eles. É MUITO legal!


segunda-feira, 5 de abril de 2010

A Política, E Os Erros De Informação

Lendas urbanas, pulhas virtuais, desinformação, teorias conspiratórias, mentiras, vírus, cavalos de tróia, golpes e muitas outras coisas que vagam pela Internet e tiram o sossego do Internauta.
http://www.quatrocantos.com/LENDAS/407_bolsa_familia_costureiras_ceara.htm
 
 
      (Veiculei, neste blog, uma informação que não procedia. Retirei-o, mas ele está na íntegra, no link que disponibilizei acima.)
 
     Grandes estadistas (como sir Winston Churchill por exemplo,  (César foi assassinado!...)), devem ter tido dores de cabeça com noticias plantadas e/ou ações que visavam desmerecê-los, ou, simplesmente destruí-los.
     Convenho que Inacio não é um estadista, está mais para um Bóris Yeltsin.
     Nunca gostei de 'política'. Tinha verdadeira ojeriza ao assunto. Hoje não mais; discuto, converso, opino, surgiro, e me interesso. Claro, cometi erro como esse: o de postar públicamente uma notícia que carece de fundamento. Lamento, ainda mais neste caso, nestes tempos, onde demasiados atos políticos (mas que sempre existiram em governos, aqui e ali), carecem de quase tudo que é bom para o cidadão. Neste caso, o erro se potencializa por se tratar de um homem público com 75% de aprovação (se bobear, passou o Hitler neste índice!), e que algumas vezes me envergonhou de ter o presidente que tenho.
     Ter servido como um agente  propagador de notícia falsa (coisa que Dilma já fez na cara dura, sem se desculpar), me leva a tomar a decisão de pesquisar mais a fundo o Bolsa Família, suas qualidades, e suas distorções. E é o que farei, por uma questão de consciência política; que aliás devo usar este ano de maneira mais efetiva, e num plano mais real.
     Por outro lado tendo mais conciência do que rola (e quais os motivos), em termos de ações políticas, poderei afastar para segundo plano preocupação com ATITUDES de pessoas que se ofendem ao ouvir opniões contrárias. Não posso, e não devo, priorizar opniões políticas em detrimento de valores humanos: os últimos, são os primeiros; no caso de Marina (trazendo o assunto político à realidade), mesmo que não se eleja, essa afirmação também se aplica.
    
Nasci um animal político, hoje sou um homem que valoriza atitudes conscientes; até porque recebo de volta as consequências de cagadas que cometo. Que todos recebam sua parte, como reza a Lei Universal.

Que Porra De política É Essa?

    (Retirado o texto que aqui estava, sobra um vazio que não se cala, e que poderia ser prenchido com outras notícias (essas sim verdadeiras). Mas estou sem paciência. O que queria dizer, foi dito acima).

Pascoalina Manufatura


Fico na dúvida se sou oportuno, ino, ou ista.

domingo, 4 de abril de 2010

A Viagem

      Ontem, ele resolveu beber.
     Estava numa quebrada (periferia) de SP mas, conhecida por ele.
     Tomou dois copos americanos de Dreher, procurou um lugar para urinar atrás do quiosque, e achou 3 rapazes queimando um fumo. Deu 2 pegas sarados, curtidos, e profundos.
     Antes (com 20 e poucos anos), quando ele dava umas bolas, o medo vinha fazer parte do olhar que dava para o mundo. O medo, e a curiosidade de ver 'o outro', se alternam, tornando -se uma coisa só: nova, excitante! 
     Neste estado ele solta o verbo, olhando os personagens que fazem parte, naquele momento, de sua realidade. Não, não fazem parte de 'sua' realidade, o homem é que os coloca na própria realidade construída naquele instante e baseada num lado dele que nem conhece direito.
Nada é dirigido, intelectualmente falando, tudo vem meio direto da psique.
     O grupo, dessa vez, tinha 10 pessoas; dos 15 aos 20 anos. A área está na penumbra. Algumas coisas que ele falava impressionava, outras não; algumas coisas ofendiam, outras não; nesse rolo todo um deles levanta uma hora (o mais velho), e dá um aviso:
     - Vc não pode vir lá dos quintos vir até aqui e falar de 'social'.
Falou outras coisas, mas o homem não prestou atenção entretido que estava no vórtice de sua viagem. Veio o segundo aviso 10 ou 15 minutos depois, nos mesmos termos:
     - Vc vem com tuda sua literatura e conhecimento falar com a gente, quem é vc?
     Não ouve terceiro aviso: o murro o pegou com força, nem se lembra de tê-lo levado. Viu-se sentado no chão, a rapaziada cercava o exaltado em quanto o homem procurava por si sentado no chão tateando em busca de uma das lentes dos óculos que estava no chão, caolho. Dirigiu-se ao seu carro estacionado ali perto.
     A cabeça, a mil!
     Porque faço isso?? Porque faço isso???, pensava ele. A imagem do acontecido (não só da agressão - natural, mas dispensável), teimava em invadir sua mente (obcessivamente), a procura de uma explicação que ele não tinha.
     Chegou na casa em que estava hospedado, mal. Vomitou e tentou dormir...
     Num determinado momento ele achou que devia varrer o acontecimento para debaixo do tapete do esquecer (coisa fácil e burra), e acabou! Mas, a coisa não era por aí: encarou aberta e gradativamente, sem julgar ninguém (nem a ele) e sem procurar 'responsáveis',  se ateve sòmente a um ponto: 'quem' era essa parte dele que o levava a se expor de uma forma tão absurda! E chegou a seguinte conclusão:
     que existe uma parte em nós que desconhecemos, a vemos, sabemos que está lá, a pomos para fora de vez em quando. Essa parte nos 'ferra'. Ela não é consciente só por não estar a tona no dia dia. Sob efeito de alguma substância a pessoa se divide..., atua em risco, não está 'inteira'.
     Na verdade, a conclusão a que ele chegou é mais profunda, pois notou que, loucamente, criou uma realidade sem pé nem cabeça, mas fez isso com pessoas (e com ele), e isso tem seu preço. Talvez ele tenha que deixar a lembrança do acontecimento, livre, viva, do seu lado, e ele a olhará com amor, ouvindo o que ela tem a dizer; assim, se compreenderá melhor. É dessa forma que o que aconteceu poderá fazer parte do seu dia a dia sem que, no futuro, se desconheça.