quinta-feira, 16 de dezembro de 2010

O Filho do Homem

 Vinicius de Moraes

 

O mundo parou
A estrela morreu
No fundo da treva
O infante nasceu.

Nasceu num estábulo
Pequeno e singelo
Com boi e charrua
Com foice e martelo.

Ao lado do infante
O homem e a mulher
Uma tal Maria
Um José qualquer.
A noite o fez negro
Fogo o avermelhou
A aurora nascente
Todo o amarelou.

O dia o fez branco
Branco como a luz
À falta de um nome
Chamou-se Jesus.

Jesus pequenino
Filho natural
Ergue-te, menino
É triste o Natal.



Natal de 1947.
O poema acima foi extraído do livro "Antologia Poética", Editora do Autor - Rio de Janeiro, 1960, pág. 215.

quarta-feira, 15 de dezembro de 2010

Uma Aula De Português

Numa escola em algum lugar no Brasil, a professora pergunta a um aluno:
- Wandercleison, diga aí um verbo.
- Bicicreta.
- Não é bicicreta... É bicicleta! E bicicleta não é verbo.
Pergunta ao segundo aluno:
- Helvispresli, diga aí um verbo.
- Prástico.
- Não é prástico... É plástico! E plástico não é verbo.
Desanimada, pergunta ao terceiro aluno:
- Janedílson, diga aí um verbo.
- Hospedar.
- Muito bem! Agora diga uma frase com o verbo que você escolheu.
- Hospedar da bicicreta são de prástico! ...