quinta-feira, 20 de maio de 2010

Terra De Todos Os Santos

Na Bahia, já não há mais assaltos...

Porque, quando os assaltantes falam: “Bota a mão na cabeça!!!...”,

os baianos já completam!, cantarolando:    “... que já

vai começar...!!!"   E engatam uma canção qualquer...,

como o reboleichon, por exemplo..!

Axé...

segunda-feira, 17 de maio de 2010

Como Olhar Uma Mulher

É uma ciência!
Ando meditando (e experimentando), como fazer isso de uma maneira que ambos fiquemos satisfeitos tipo: olhos nos olhos primeiro?, nas pernocas?, no peito e depois nos olhos?... A coisa é complexa!
Como já é tarde, e eu me propus começar a dormir cedo, continuarei a tecer algumas considerações sobre o assunto amanhã.

Abraço a todos.

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Terça - feira, 18 de maio de 2010.

   Bem, dois dias depois eis-me aqui pra continuar (e desenvolver), uma idéia.
   Dois minguxos (rêrêrê), apareceram pra me dar um razoável apoio, sendo que Barbara até uma (boa) dica me deu. Augusto, claro, é uma presença bem vinda: poetas sempre o são, aqui.

   Básicamente o título que escolhi para este post se refere às mulheres que não fazem parte de meu círculo familiar pois, neste olhar a que me refiro, tem inserida uma conotação não só sexual mas, sensual também. Claro que podemos sentir algo assim por nossas irmãs, mó natural (normal, a maioria acha que não é), mas não é esse o meu caso nem o do assunto aqui abordado.

   Sabe, tenho me preocupado com isso: como olhar para uma mulher de uma maneira que não a ofenda, e que mostre que como macho, e homem, ela não me é indiferente.
   Sempre olhei as de quem gostei de maneira diferenciada, só que hoje o faço com mais conciência, então, me veio na cabeça comentar o fato e perguntar (ao mesmo tempo em que 'me' pergunto), o que pensamos disso.

   Já estou enchendo linguiça...

 "Da testa para baixo.
 É só uma dica.
 Mas que não seja com ar de experiência científica mas com abertura a receber a  poesia que  cada mulher poderá lhe mostrar (mesmo sem saber), deste jeito."

   Como me deu branco, começarei com as dicas acima, da Barbara.
   Na verdade, o caso é simples: olha-se o rosto, faz-se um contato visual, e de maneira discreta, dá-se uma olhada no corpo da dama em questão apreciando os aspectos físicos que mais aprecio.
   Simples! Mas nem tanto.
   Deixo claro o seguinte: pode até ser uma 'ciência' (se formos levar isso tão a sério que estudemos isso), mas não quero levar pra esse lado; pois que há, realmente, poesia, no encontro de uma mulher que nos agrada.

   Fico pensando: o que farei caso a veja?  Respondo:
- cada parte de mim olhará cada parte dela. Os cabelos, a testa, os olhos, nariz, boca, seios, barriga, sexo, pernas, o odor ainda desconhecido, o gosto inevitável, baterá em minha aura (como uma imagem), que filtrará a parte física deixando passar sua essência, seu brilho, a cor de seus sentimentos naturais.
   Não pensarei em nada, não desejarei nada, apenas viverei o momento, que terei a sensibilidade de fazer eterno; e falarei algo, que fará com que eu ouça sua voz. Não ficarei cozinhando galo, viajando na maionese como um garoto perdido em frente à uma 'deusa' (:aquela vizinha gostosa que nunca deu bola), ligado em sensações 'espirituais', em olhares que acham que estão olhando alguma coisa fora do que é real.


   Amanhã eu continuo..., já são uma da matina.
   Abrçs à multidão que me acompanha.
   O que seria de mim sem vcs!
   :)

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Quarta - feira,  18 de maio de 2010.

   Se usássemos a lingua dos anjos teríamos lido nestas paginas palavras pra lá de sábias, mas, usando sentimentos (que é a linguagem de Deus), não ficaremos muito longe do que pretendíamos sem grandes pretenções.
   Penso que numa situação dessa, a de ficarmos frente a frente com outra pessoa que nos desperte assim como nós a elas, será preciso que nos mantenhamos inteiro: corpo, mente, e espírito integrados, unos. Como uma Santíssima Trindade, que é o que realmente somos. Neste estado de completitude rolará aquilo que faz duas pessoas se tornarem uma.
   Claro que o que disse acima é uma realidade que pensamos muitas vezes estar acima de nós, uma realidade poética e espiritualizada inalcançável. Não é. É uma maneira de falar sobre algo real.
De qualquer forma, cito a opnião de Luma (por quem sou agradecido por ter me apresentado a  Amargha Reth), que, como todas aqui, foram singelas e verdadeiras:

   "Olhar nos olhos, de forma que diga, sem dizer, que já olhou todo o conjunto e gostou do que viu.
   Parece simples, mas é um desafio conseguir fazer isso de forma direta e elegante."