sábado, 25 de setembro de 2010

O Coelho e Cobra

Já tinha visto esse texto em algum lugar...


Numa manhã, um coelho cego estava descendo para a sua toca quando dá um encontrão numa grande cobra que alí estava.
- Desculpe-me - disse o coelho - não tinha a intenção de trombar com você, é que sou cego!
- Não há problema - responde a cobra - mas se pensar bem a culpa foi minha,  não percebi você chegar; é que eu também sou cega! Mas, por outro lado, que tipo de animal é você?
- Bem, não sei muito bem, sou cego, nunca me vi! Talvez você me examinando, consiga  descobrir que tipo de bicho sou eu...
Então a cobra apalpou o coelho e disse:
- Bem, você é macio, tem longas e sedosas orelhas, uma cauda que parece um pompom, e um pequeno nariz. Você deve ser um coelho!
O coelho ficou tão contente que dançou de alegria.
Então a cobra disse que também não sabia que tipo de animal ela era, e o coelho concordou em tentar descobrir. Após ter examinado a cobra, o coelho responde:
- Você é dura...,  fria...,  viscosa..., não tem saco mas parece masculina!... Você deve ser a Dilma Russef !

quarta-feira, 22 de setembro de 2010

Perfil I - Maris

     Tem alguns perfis que são legaizinhos, este post inaugura colagens que irei fazer nesta página de alguns que considero bem escritos, ilustrativos, quase poéticos (ou, poéticos mesmo!).
     Dou muito valor a eles, é a oportunidade que temos de nos descrever de uma maneira criativa e, ao mesmo tempo, sincera. Diz muito sobre nós!
     Claro que tenho um gosto próprio, e que alguns que acho bonitos podem não sê-lo para outros(as), mas, faz parte...!
     Este que inaugura o marcador 'perfis', que ainda não abri, é da Maris Morgenstern (um sobrenome bem literário como dá pra ver).
     Não pretendo comentar nada, aqui não; apenas colarei e deixarei exposto aos inteligentes e sensíveis olhares que costumam pairar por este blog.
     Um forte abraço!

 Quem sou eu:
sou arte-educadora e publicitária em formação, palhaça por profissão. Marinheira por escolha, a outra por solução. A melhor amiga por coração e a que morre de saudade por que o destino toma seus rumos. Sou ex-do Mark, do Ricardo, do Francisco e do Luiz. Sou pisciana e me afundo nas profundezas, me perco na dualidade, sou desprendida como um corpo no oceano sem limite ou escolha. Sou ex-crente. Ex-corintiana e já estive expatriada. Me acho no contorno de ombros alheios, num sebo barato ou num cinema escuro. Me solto no dançar, no interpretar, mas me perco se preciso cantar ou desenhar, Apesar disso amar. Fujo de besouros, confrontos e do mesmo lugar. Enlouqueço se não viajo e sempre morro de saudade de casa.

segunda-feira, 20 de setembro de 2010

O 'Suicídio' Da Tia Amparo

A minha velha Tía Amparo era uma mulher de 93 anos que estava particularmente afectada pela morte recente do seu marido.

Ela decidiu suicidar-se e juntar-se a ele no além.

Pensando que o melhor para ela seria acabar rápido com o assunto, foi buscar a velha pistola do exército que pertencera ao seu marido e tomou a decisão de disparar um tiro no coração, já que estava destroçada pela dor da sua perda.

Não querendo falhar o tiro num órgão vital tornar-se num vegetal e num fardo para os seus familiares, telefonou ao seu médico de família para lhe perguntar onde se ficava exactamente o seu coração.

O médico respondeu-lhe:

- "Dona Amparo, que pergunta! ... o seu coração está exactamente debaixo do seu seio esquerdo"
 
 


E foi assim que a querida tia Amparo ... deu cabo do joelho !!!