sábado, 24 de julho de 2010

O Ato De Ser

Nada tão bom quanto ser, somente, sem propósito definido.
Nesses momentos tocamos a fímbria de uma verdade.

'Abnormal'...

Coloquei em inglês pro google não caçar o meu mandato... Vai saber.


Desde que entrei pro mundo internético tenho, de tempos em tempos, me correspondido (ou conversado), com pessoas beeem abaixo de minha idade. Até aí, tudo bem.


Aprecio em demasiado certas expressões usadas por esse pessoal, acho uma linguagem muiiiito criativa.
Sou meio fissurado em 'linguagens'.
No meio dos manos aprendi a afalar como eles; tinha uns brother na quebrada que achavam um sarro quando eu os imitava, pois com o tempo aprendi a falar do jeito deles, manja?
- E ae meu, firmeza?
-Fala truta, pela ordem?
Ôpa, é nóis!
E por aí vai...


"Se pá, pum.
Se pum, pá!"


Talvez esse gosto seja determinado por uma certa carência não resolvida; sempre tive poucos amigos, e nem todos tão inteligentes como achava que eu era; num sei com certeza.


A uns quatro anos atrás, navegando, caí num chat. Tinha uma mulecada conversando... Idade? Vixi: dos dez, aos desesseis anos...; e eu lá: com uns cincoenta e tantos!!!!
Frequentei o chat durante uns..., sei lá, uns três meses, dois, algo assim.
Cheguei a fazer amizades entre os meninos e meninas, dava pitacos mas o papo, mesmo!, rolava entre eles: paqueras, dores de cotovelos, uma ou outro que surtava e aparecia mandando todo mundo a puta que os pariu. Tinha de tudo, mas sacanagem não. O povo e a pova tinha nível. Até se falava de sexo, mas sem escatologias.
Foi legal.  Eu era novo nesse negócio, nem sabia que existia esse negócio de 'salas'. Achei um barato!
Depois enchi um pouco o saco, o papo não mudava, faltava algo mais...


Hoje tenho frequentado as páginas de pessoas (mulheres e homens), de uns..  dezessete, até vinte, vinte e um anos..., e tenho ficado impressionado com a verve, inteligência, e humor desse pessoal.
Seria estupidez eu desmereçê-los, e eles a mim; ganhamos muito todos nozes; tenho a impressão de que falta um pouco de comunicção entre gerações; não só com as mais novas, mas, as com as de trinta também; conosco: os com mais de quarenta e oito.  :)


No fundo, senti muita falta de um cara mais velho em minha vida (ou, uma mulher mais velha), que me desse algumas dicas, que conversasse de boa, que me olhasse e transmitisse algo que necessitava: um olhar mais calmo, umas palavras pausadamente coloquiais, uma maturidade natural; que me afastasse da incerteza, e da falta de uma visão mais 'longa' ou com diferente perspectiva; que me afastasse da  perspectiva míope que tinha da  vida, e a solidão 'intelectualmente humana', que me assolava num mundo que intuía tão rico.


Talvez por isso minhas portas, espirituais digamos, estejam sempre abertas para gerações mais novas.


Claro que, se me faltar o pessoal mais velho com quem troco idéias, a coisa ficaria bem exquisita...
:)

quinta-feira, 22 de julho de 2010

Atividades

Estou entrando em nova fase.
Começarei a trabalhar para o Governo Federal na segunda.  :)
Durante toda esta semana estou tendo um curso pra aprender a usar o pc de mão, e os conceitos de moradias e moradores, de acordo com o IBGE.

A noite, curso de Massoterapia; fase final: muita aula pratica, no laboratório.
Até a semana passada, tava de boa...
Tenho que começar a dormir mais cedo, se não não vai dar.
Ando até contente com tudo isso..., quer dizer, 'contente' não: achando útil; para mim, e para meu próximo futuro.

'Difícil' entender algumas pessoas: não estão muito aí pras coisas. Vão levando as tudo meio de qualquer jeito, não dá pra contar muito com elas... 
Na verdade, não se pode esperar mais do que elas podem dar, mais do que elas podem ser. Esperar mais de pessoas assim é decepção na certa.
Por outro lado, aquelas que sempre nos ajudaram, continuarão a ajudar; são nossos anjos da guarda.

Meia noite e dez, tomando minha sopitcha de ervilha com bacon e carne seca (feita por mim), na frente do PC enquanto digito essas linhas.
Pensando em baixar um pouco a bola: visitar o que der, comentar o que puder; sem chance de ficar até as 3, 4 da matina enchendo o saco do povo e da pova pelas caixas de comentários afora...  :P

Vou tentar ficar mais maneirinho...

Abração pro cêis, 'tribo' minha (parece palavra de verificação: 'tribominha'...).



Vcs sabem o que acontece com insetos que sofreram exposição a substâncias  radioativas?
Ficam voando exquisito...:

segunda-feira, 19 de julho de 2010

Imagens/ E /Letras, Uma Brincadeira Séria

   É-nos ensinado que quando vemos uma árvore, por exemplo, vemos o que nos ensinaram a ver como uma árvore (a palavra, não é o objeto): não estamos realmente  vendo uma arvore, mas sim, estabelendo relações instantâneas entre o objeto e nossos conceitos sobre o objeto. Dessa 'relação', constatamos que estamos vendo uma 'árvore'.
   Para vê-la, realmente, teríamos que aquietar a mente, e calar o pensamento que insiste em catalogar aquele objeto como 'árvore'.
   Brincando com isso, temos alguns artistas, alguns homens-que-fazem-arte como TonhOliveirA em seu pô ética, e Rubens G. Pesenti em seu POEMASTIGANDO.

   Suas imagens brincam com as palavras, formando (e criando) conceitos novos, advindos dos novos ( e poéticos) usos que dão a elas. Na verdade, alguns são novos, outros apenas reforçam o sentido que elas têm.

   Um grande prazer apresentá-los; o mesmo que tive ao conhecê-los.


         TonhOliveirA

                                    


                                                                
Rubens Pesenti

domingo, 18 de julho de 2010

Nossa Língua Portuguesa

Nossa língua é bela.
Muito castigada, é fato.
O ensino é raso, gramatical, técnico: a criançada não tem saco..., e têm uma certa razão.
Escritores, poetas, ensaístas, nos mostram todos os dias, aqui e ali, a beleza que ela contém: a sonoridade, o deslizar suave e acolhedor que dela advém.
Um falar especial, reconhecido por outros povos e culturas; um rico escrever.
Há que se valorizá-la, sem dúvida!