sexta-feira, 6 de agosto de 2010

Estar À Mercê Do Belo



assim na terra como no cérebro...



   toda mente faz de conta

                                                            *                                                                        
                                                                                   todo corpo faz e conta



Mercedes é uma poeta madura; em seu cosmo, as palavras comunicam.                                                                          http://cosmunicando.blogspot.com/                                                                                                      

quarta-feira, 4 de agosto de 2010

Porre: Você Ainda Vai Ter O Seu! Ou Não.


Quem bebe, ou já bebeu, passa por diversas fases que vão das muito legais as nem tanto.
Essa fases são as que estão descritas abaixo.
Acrescentei alguns ítens que achei nescessário: os nove últimos (tirando o 15º).
Parte dessa lista foi tirada de uma comuna do Orkut.

      1ª) Alegria - Você começa a rir de coisas bobas.

      2ª) Negação - Apesar de você estar pra lá de Bagdá, você continua falando que está sóbrio.  

      3ª) Amizade - Você começa a ficar amigo de todo mundo: do barman, do tio mendigo, dos inimigos ...

      4ª) Cegueira - Essa fase é muito perigosa pois nesse momento você já começa a achar todo mundo bonito.  

     5ª) Invisibilidade - Nesse momento, você acha que está invisível e que ninguém está te vendo, portanto, faz cagadas achando que ninguém nem percebeu, quando na verdade todo mundo está te olhando!

    6ª) Momento da verdade - Perigosíssimo!, pois você começa a dizer as verdades pra todo mundo (pode rolar hospital na parada).

    7ª) Nostalgia - Nesse momento você chora dizendo que todo mundo ali é seu amigo do peito e não sabe o que faria sem eles, é nessa fase também que as pessoas começam a ligar para os EX namorados.

   8ª) Línguas - É a hora de falar inglês, espanhol, aramaico,etc...

   9ª) Bipolaridade - Depressão e/ou/também euforia.

10ª) Equilíbrio - Vc começa a perdê-lo... Não sabe que porra tá acontecendo que não consegue ficar de pé, alguma coisa está errada mas vc demora pra perceber.

11ª) Estômago l - Se tiver sorte, seu estômago rejeitará o que vc bebeu.

12ª) Estômago ll - Se tiver azar, ele guardará, e vc viverá o inferno no dia seguinte.

13ª) Estômago lll - Se tiver mais azar, vomitará no salão.

14ª) Estômago lV - Se tiver muito azar, vomitará no meio do salão e em cima do povo.

15ª) Memória l - Depois de TODAS as merdas feitas, você nao se lembrará de nada! Ou:

16ª) Memória ll - Depois de TODAS as merdas feitas, você se lembrará de TUDO.

17ª) Modelo - Quando todas essas fases, ou algumas delas, são imortalizadas por lentes de máquinas fotográficas ou filmadoras.

domingo, 1 de agosto de 2010

Cacete! Fiz Uma Cagada!

Na verdade..., fiz 'outra'.
Abri a portinha da gaiola (dois dias aberta), e minha canarinha se fué...

Que bosta viu!
Não por ter aberto a bendita porta, mas por saber que:
1) A porra da canarinha não tinha estrutura pra viver fora dela.
2) Por ser a segunda vez que faço isso!
3) Agora tou aqui, ansioso pela penosinha perdida por aí entre os escuros e frios telhados...
4) Que merda que tenho na cabeça?
5) E agora????
6) Agora tenho mais uma morte pra carregar nas costas... (calma!, maneira dizer, né?)

Pois é... Mó cagada...

Morei com minha mãe na Cincinato Braga, uma rua perto da Av. Paulista (SP - capital); minha mãe tinha um canarinho que cantava pra caraio! Vixi! Uma bolinha amarela que cantava sem parar, tinha várias dobras o canto dele; pois bem, naquela época eu estava passando por uma 'crise psiquiátrica' (hoje miorei muito, tou quase normal!); como nunca gostei de pássaros trancados arquitetei um plano que, quando amadureceu coloquei em pratica: mainha assistindo tv, subreptíciamente fui até a gaiola que ficava nos fundos do apê, peguei a gaiola e abri a portinha:  o bechenho não entendeu nada!, pensou que eu tava querendo dar baixa nele; ficou lá se debatendo enquanto eu tentava soltá-lo com medo de minha mãe ouvir o esporro do canário. Demorou um pouco, mas saindo da gaiola lá se foi o canário..., para a liberdade!, e para o meio dos prédios que nem deixavam ver o céu direito.
De qualquer forma, meu peito se encheu de orgulho pelo trabalho feito! Deus, tinha a certeza, estava contente com seu filho! 
Minha mãe ficou uma vara! Mas, relevou; percebeu a inutilidade de ficar brava... (até hoje, uma sábia mulher!).
Enquanto todas as mulheres de casa (menos minha mãe), me taxavam como burro, eu respondia:
- A  liberdade não tem preço!
E, estóicamente, me sentia por cima da humanidade.
Aquela falação toda me balançou: e se, na verdade, ele não sobrevivesse? E se morresse de fome e sede? E se não encontrasse abrigo? Será que eu tinha feito uma burrada? Será??
Fiz...!
Parece que, no dia seguinte, vi o bicho lá em baixo, nos fios, piando, totalmente perdido... Desci e fui conferir se não tava viajando. Pelo que me consta, não vi o canário; mas a imagem dele do outro lado da rua ficou em minha memória...

Tenho outra triste história de quando era menino e meu tio que ía viajar me pediu pra tomar conta do curió dele (cantava demais!!!): me esqueci de colocar água pra ele... (pensando bem agora, depois de 50 anos, acho que meu tio poderia ter enchido o reservatório com mais água, talvez ele tenha vacilado também). Nem teve tempo de se lamentar do idiota do sobrinho que tinha, desenvolveu uma neflite que o levou em um ou dois meses.

E agora, essa...

Não quero mais ter passarinho. Se tiver, soltarei de novo..., é meu carma colocar a liberdade acima de tudo, menos do Amor, que é a própria liberdade (não perco a mania de falar gurujísticamente...).