sexta-feira, 11 de novembro de 2011

Conversas Em Off

     Venho notando a algum tempo que ando me sentindo confortável em, através de palavras, tirar de mim o que sinto.
     Já cheguei, a um bom tempo, a conclusão de que confortabilidades nos levam a cometer erros de concordância: do que somos, e do que achamos que somos; a primeira realidade é a que vale. Afastar-se dela é sempre um perigo...
     Comecei a pensar nestas coisas após decidir colocar aqui um 'monólogo' que rolou com uma (bela) mulher (ahh, sempre elas!), lá no Face. 

Ana Claudia. Por mais contraditório que possa ser (em relação a vc), adicionei o Lobo aos meus amigos. Na malha da vida todos estamos em contato, embora alguns sejam críticos (no mau sentido), com relação ao 'fio' adjacente. Se vou ou não segui-lo, é outra história.
quanto a vc, vim até sua página visitar seu álbum. Uma grata surpresa. Percebi em vc uma mulher sensível, antenada, com opiniões. Não a 'pedi em amizade' por respeito (dá pra acreditar nisso??), se tivesse feito isso antes não teria solicitado a 'amizade' do Lobo; coisas da vida, sou assim. Mas, meu coração pendeu para o seu lado; e normalmente ele pende para o lado mais humano da vida.
Achei estúpido o ataque (pois é assim que vejo a discussão), no perfil do João; por isso vim deixar estas palavras. A vida da gente, a nossa vida interior digo, é infinitamente maior que as opiniões que possamos ter disso ou daquilo; respeito uma opinião, mas respeito mais quando a razão delas não têm o ego como base.
Achei vc muito gente, muito pessoa, muito humana, sensível, quando se desculpou, e deu uma explicação razoável, real, e verdadeira do porque ter dito o que disse:
- Penso assim, e apenas disse o que penso.
Isso me convenceu da verdade de seu posicionamento, da 'sua' verdade; que é o que procuro e preciso nas pessoas.
Olhe, deixe aquela discussão de lado. Se as moças quiserem, que procurem seus direitos. Não alimente aquele papo árido. Não há necessidade; e ele morrerá por si. As pessoas que têm um minimo de visão, perceberão, de maneira justa, o intuito de cada um.

Sou sua testemunha, antecipadamente juramentada, de que simplesmente externou um opinião baseada no que pensa; que não houve em momento algum intenções ocultas ou difamatórias. Se quiser usar este texto para o que quiser, use-o. O máximo que poderia acontecer é o Lobo ficar bravo comigo, mas, reservo-me o direito de falar o que quero para quem eu quero; e de mudar, e/ou estender minha compreensão sobre um fato, mudando e/ou estendendo minha opinião sobre ele.
Mudar é mais que um direito, é uma condição universal.
Não existem pessoas melhores que outras, mas pessoas em diferentes condições aqui e agora; entre comparar e absorver o que cada uma tem de bom, fico com a segunda opção.

Perdoe-me o longo colóquio; achei que lhe devia, que precisava dizer-lhe tudo isso.

Um grande abraço.