Hoje, quero começar (e começo), com uma grande foto de uma parte de Nosso Universo, em cima de minhas palavras.
Tenho percorrido a via sacra da Net caminhando por blogs, por perfis, por pessoas, pelas escritas e pelas almas que palavras colocam sob nossos olhos e coração.
Tenho protelado um mergulho dentro de mim - não, não como um nadador que pula de um trampolim em que seu salto se basta em si mesmo, para a platéia, jurados, e nadador.
Um salto, eu acho, que valha a pena, tem que começar de dentro, é a alma que se coloca numa posição de querer, não é um impulso que partirá das pernas, do peito, dos músculos, mas, de alguma parte acima, fora, e dentro de nós. É como a faísca que desce do céu e sobe da terra, que começa entre dois polos: o 'começo' é duplo, e uno ao mesmo tempo. Um começo 'completo'.
Ahhh, como é fácil falar... Mas fico feliz por não estar perdido de mim tanto quanto já estive (estive?).
Porque o escrúpulo, a expectativa, de encontrar algo que já está aqui, dentro de mim?
É nesse estado de alma que me encontro, após ter conhecido Mariana, aquela que tendo perdido a irmã (que se despediu da vida por conta própria), fez de sua dor, lágrimas, e solidão, a ponte para se reencontrar-se consigo mesma. Dessa forma escrevo: abusando com naturalidade do pronome 'se'. Afinal, tudo começa em nós. Nós somos nosso próprio começo. Nosso proprio 'fim' está contido num começo, só que ainda não sabemos.