quarta-feira, 4 de novembro de 2009

Sobre Reconhecimentos e Posicionamentos

      
       É dito por Quem de direito, que o ser humano é, em sua essência, alegre. Em suma, é um ser que tem a perfeição em si.
       É claro, ficamos na duvida, é um direito que Ele nos deu; direito que usamos nem sempre em assuntos reais, tipo: devo dirigir minha vida à conquista do quê?
       Duvidas não estão aí para pensarmos nelas, mas para partirmos imediatamente para a resposta que ela nos traz. Até aqui é fácil. Mas elas são constantes, como nossa respiração...
       Tiro, com a consciência que Deus me deu (ahh, falar Dele não mata ninguém, né) certos tipos de obstáculos meio óbvios que aparecem.
       Pra simplificar: tem gente ‘salvando’ oficialmente o mundo neste momento. Muita gente: médicos, mártires de regimes, sociólogos, professores, etc... Todos nós o estamos salvando. Todos os dias. Ou então, evitando que vá para o buraco no ano que vem. Claro, tem outra parte querendo que ele (e nós) se exploda.    
       Todos temos papéis a viver representativamente, mas não só dessa forma. Tem que haver uma verdade nas coisas. E tem. Embora não necessariamente aquela que pensamos que seja.
       Sinto que o que digo é meio óbvio. Pessoas que conheci de perto (jornalistas, fotógrafos, homens do comércio), já eram melhores que eu quando os conheci, hoje estão ‘lááá na frente’, respeitados, inteligentes, antenados, na mídia – fazem parte do que considero a nata.   Precisamos deles, mas não só deles.
       Neste momento percebo minha importância: imensa. Tanto quanto a do gari que recolhe meu lixo, quanto a do médico que me atende no posto. Cruzamos com pessoas por quem temos admiração, e de repente elas são mesmo especiais, vêem mais longe, e, como estão num plano em que cruzamos com elas, temos a tendência de supervalorizá-las em detrimento de nossas pessoas. Comigo isso aconteceu.
       Hoje penso diferente: fico feliz por elas, e por mim.
       Ficar feliz por si próprio é uma bênção. Ficamos felizes por quem se busca.
       Por isso, não perco a chance de gostar. De me posicionar dessa forma perante pessoas que admiro. Isso me eleva, me coloca em posição de dar, de partilhar essa descoberta. Como disse uma amiga, de uma forma meio labiríntica, é verdade, mas normal para quem está se conhecendo.
       Nada como ‘casca de banana’ pra gente prestar mais atenção por onde andamos. Nada como achar uma manga ‘daquelas’, pra valorizar a natureza. Nada como se descobrir nas pessoas.
       Sei lá, às vezes penso que caminho na minha frente...

2 comentários:

  1. Hummmm...
    Achei-o muito profícuo em idéias (tipo assim: errante. Embora não errático).
    E também meio..., prismático; ah, e levemente labirítico.
    Obrigado.

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