É uma ciência!
Ando meditando (e experimentando), como fazer isso de uma maneira que ambos fiquemos satisfeitos tipo: olhos nos olhos primeiro?, nas pernocas?, no peito e depois nos olhos?... A coisa é complexa!
Como já é tarde, e eu me propus começar a dormir cedo, continuarei a tecer algumas considerações sobre o assunto amanhã.
Abraço a todos.
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Terça - feira, 18 de maio de 2010.
Bem, dois dias depois eis-me aqui pra continuar (e desenvolver), uma idéia.
Dois minguxos (rêrêrê), apareceram pra me dar um razoável apoio, sendo que Barbara até uma (boa) dica me deu. Augusto, claro, é uma presença bem vinda: poetas sempre o são, aqui.
Básicamente o título que escolhi para este post se refere às mulheres que não fazem parte de meu círculo familiar pois, neste olhar a que me refiro, tem inserida uma conotação não só sexual mas, sensual também. Claro que podemos sentir algo assim por nossas irmãs, mó natural (normal, a maioria acha que não é), mas não é esse o meu caso nem o do assunto aqui abordado.
Sabe, tenho me preocupado com isso: como olhar para uma mulher de uma maneira que não a ofenda, e que mostre que como macho, e homem, ela não me é indiferente.
Sempre olhei as de quem gostei de maneira diferenciada, só que hoje o faço com mais conciência, então, me veio na cabeça comentar o fato e perguntar (ao mesmo tempo em que 'me' pergunto), o que pensamos disso.
Já estou enchendo linguiça...
"Da testa para baixo.
É só uma dica.
Mas que não seja com ar de experiência científica mas com abertura a receber a poesia que cada mulher poderá lhe mostrar (mesmo sem saber), deste jeito."
Como me deu branco, começarei com as dicas acima, da Barbara.
Na verdade, o caso é simples: olha-se o rosto, faz-se um contato visual, e de maneira discreta, dá-se uma olhada no corpo da dama em questão apreciando os aspectos físicos que mais aprecio.
Simples! Mas nem tanto.
Deixo claro o seguinte: pode até ser uma 'ciência' (se formos levar isso tão a sério que estudemos isso), mas não quero levar pra esse lado; pois que há, realmente, poesia, no encontro de uma mulher que nos agrada.
Fico pensando: o que farei caso a veja? Respondo:
- cada parte de mim olhará cada parte dela. Os cabelos, a testa, os olhos, nariz, boca, seios, barriga, sexo, pernas, o odor ainda desconhecido, o gosto inevitável, baterá em minha aura (como uma imagem), que filtrará a parte física deixando passar sua essência, seu brilho, a cor de seus sentimentos naturais.
Não pensarei em nada, não desejarei nada, apenas viverei o momento, que terei a sensibilidade de fazer eterno; e falarei algo, que fará com que eu ouça sua voz. Não ficarei cozinhando galo, viajando na maionese como um garoto perdido em frente à uma 'deusa' (:aquela vizinha gostosa que nunca deu bola), ligado em sensações 'espirituais', em olhares que acham que estão olhando alguma coisa fora do que é real.
Amanhã eu continuo..., já são uma da matina.
Abrçs à multidão que me acompanha.
O que seria de mim sem vcs!
:)
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Quarta - feira, 18 de maio de 2010.
Se usássemos a lingua dos anjos teríamos lido nestas paginas palavras pra lá de sábias, mas, usando sentimentos (que é a linguagem de Deus), não ficaremos muito longe do que pretendíamos sem grandes pretenções.
Penso que numa situação dessa, a de ficarmos frente a frente com outra pessoa que nos desperte assim como nós a elas, será preciso que nos mantenhamos inteiro: corpo, mente, e espírito integrados, unos. Como uma Santíssima Trindade, que é o que realmente somos. Neste estado de completitude rolará aquilo que faz duas pessoas se tornarem uma.
Claro que o que disse acima é uma realidade que pensamos muitas vezes estar acima de nós, uma realidade poética e espiritualizada inalcançável. Não é. É uma maneira de falar sobre algo real.
De qualquer forma, cito a opnião de Luma (por quem sou agradecido por ter me apresentado a Amargha Reth), que, como todas aqui, foram singelas e verdadeiras:
"Olhar nos olhos, de forma que diga, sem dizer, que já olhou todo o conjunto e gostou do que viu.
Parece simples, mas é um desafio conseguir fazer isso de forma direta e elegante."
segunda-feira, 17 de maio de 2010
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RSRSRS!!!você não existe
ResponderExcluirVou aguardar as consideraçõs
Chegar aos sessenta e não comentar certas triviais conclusões é sacanagem. Quisera eu ter por perto um cara (assim como eu), da minha idade, quando era mais novo..., as coisas teriam sido mais fáceis.
ResponderExcluirDa testa para baixo.
ResponderExcluirÉ só uma dica.
Mas que não seja com ar de experiência científica mas com abertura a receber a poesia que cada mulher poderá lhe mostrar (mesmo sem saber), deste jeito.
Treine com as mais próximas. Irmã,primas, vizinhas,e terá umas referências outras.
Rs
ResponderExcluirEu achei engraçada a proposta do post, viu? Se puder dar uma dica, dou essa : olhar nos olhos, de forma que diga, sem dizer, que já olhou todo o conjunto e gostou do que viu.
Parece simples, mas é um desafio conseguir fazer isso de forma direta e elegante.
Não sei se ajudei...devo ter atrapalhado tudo. Desculpa. ;)
Beijo.
ℓυηα
Só atrapalhamos os pobres de espírito..., para os mais aptos podemos ser um bálsamo; como eles o são para nós.
ResponderExcluirSua dica? 10!! Sem duvida alumiou meu post!
Numa hora desta, não basta uma elegância formal, né?
Jamais se desculpe (não para mim).
bjs Luma.
Essa é a grande pergunta, não é mesmo Sylvio?
ResponderExcluirOlhe com amor, com vontade, com desejo. E com certa dose de quem não quer nada com ela. (Elas adoram isso, eu acho...)
Aquele abraço
Aproveitei o que escreveu e deixei uma citação do Rubem Fonseca lá no meu blog. Eu ia mandar para você como um comentário deste post...
ResponderExcluirPô, só passar o olho pelo Rubem Fonseca pode ser considerado desacato hein... cuidado que o Mandrake pode ir atrás de você...
grande abraço e boa semana
Que tal perguntar a ela? hehehe!!! Bjssss
ResponderExcluirsylvio,
ResponderExcluirsensacional a questão. não conheço ninguém que tenha feito tal pergunta!
pensei, pensei, pensei...
não soube responder. não sei exatamente como é que me olharam os que me conquistaram... não sei se fui eu a olhar primeiro ou se primeiro fui olhada...
mas a preciosidade que a moça escreveu me pareceu ser a forma como eu adoraria ser olhada em "primeira instância"!
"Olhar nos olhos, de forma que diga, sem dizer, que já olhou todo o conjunto e gostou do que viu.
Parece simples, mas é um desafio conseguir fazer isso de forma direta e elegante."
abraços!
Barbara
ResponderExcluirNa verdade, a pergunta foi... para pessoas que têm dúvidas... digamos... que travem um processo de 'se conhecer'.
Não costumamos trazer este assunto à camada consciente, por isso achei-o interessante.
De fato muita gente se embanana nestas questões, tanto homens como mulheres.
Achei a dica da Luma interessante, e a sua também quando fala de 'poesia'.
Bjs.
A Mina do cara!
ResponderExcluirTudo estará implícito, mas nada explícito.
Abração!
Marliborges
ResponderExcluir'Perguntar' eu não diria... Mas 'conversar', sem duvida!
Valeu a presença!
Abrçs.
Betina
ResponderExcluirDeve haver sim pessoas que se perguntam, nem que seja por mera curiosidade.
Quando a coisa pega, não dará para se lembrar 'quem começou', pois a adrenalina tá alta, e é um jogo em que ambos estão (bastante) envolvidos.
De fato, o olhar deve ser completo, rico em detalhes, e calmamente direto, pois físicamente a avaliação é rápida.
bjs querida.