domingo, 19 de dezembro de 2010

A Menina Que Somos

Avalanche

A menina tinha avalanches dentro dela.

Tudo que era gente sabia, pressentia.

Dizem que avalanchou tanto, vida afora,

Que acabou soterrada.

Há quem diga que acabou só e desterrada.

Mas são histórias que o povo não conta.



http://walkyria-suleiman.blogspot.com/2010/11/sem-emendas.html

12 comentários:

  1. não.
    gente assim vai embora com a avalanche.
    o povo q não vê mais...
    mas sempre prossegue

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  2. Se ela prossegue, pra onde ela vai???
    Vc não acha que temos que ter cuidado para não ficar alavanchando desmedidamente?
    Acho que devemos nos cuidar , e não ficar pegando neve pela vida a fora de bobeira...
    As minhas avalanches me carregaram pra bem longe e pra bem fundo, demorei anos pra volar a superfície...

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  3. Nunca se deve duvidar de uma pessoa sensível, Celamar; e não estou falando de mim.

    Outro beijão, minha escritora!

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  4. Sylvicola....
    e não é que vc publicou mesmo a desterrada?

    Que gostoso vc se identificar comigo. Assim, parece que não estou tão sozinha.

    Chocolate amargo....essa sua tirada, não esquecerei jamais.

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  5. Ô Wall

    "A desterrada"... Rsrsrsrs!!!!!!
    Simpaticíssima a poesia!!!!!!

    Se indentificar com vc não é difícil; das cores que vc é feita, muitas fazem parte de mim.
    Nunca se sinta só, é uma ilusão desnescessária. Vai por mim.

    Pois é, como lhe disse, essa poesia é meio amarga, como o melhor dos chocolates.

    Grande beijo, minha frô!

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  6. amarga ou doce a poesia de wal.. (reparem, sempre escrevo wal e depois coloco reticências, é uma forma de grafar o retrato que tenho dela, uma mulher com infinitas possibilidades e um vasto coração afetivo, tais coisas são para sempre!) é desconcertante. nunca li nada que ela tenha escrito que não me deixasse flutuando em um mundo de emoções fortes e definitivas. ela escreve sentenças sem tempo ou data, coisas que nos fazem permanecer em vigília a respeito de nossos sonhos e desilusões.
    sou apaixonada por ela, nem imagino minha vida sem a presença-onipresente da irmã que encontrei por causa dos cristais poderosos do processador de meu PC.

    sylvio, obrigada por dar aos seus (a nós) um pouco dela.

    um beijo.

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  7. Minhas reações a ela são um pouco diferentes das suas, mas vc a definiu com exatidão. É uma pessoa interessante, inteligente, sensível, esforçadamente corajosa (num sentido de que se olha de uma maneira muitas vezes desassombradamente dolorida); é uma mulher que as vezes se recolhe e assim permanece, mas que está sempre pronta a te sentir, bastando para isso (re)estabeler um contato; deduzo pois que é uma pessoa aberta a sentimentos e gostares. 'Uma mulher com infinitas possibilidades e um vasto coraçãoafetivo'...

    Eu, e as coisas que me tocam, são expostas aqui neste canto, que é quase que um reflexo de meu coração.

    Um grande abraço a vc, minha querida gemada carioca ('carioca da gema' já era)!!!

    :D

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  8. "ela escreve sentenças sem tempo ou data, coisas que nos fazem permanecer em vigília a respeito de nossos sonhos e desilusões."

    Betina, vc me define melhor que eu mesma, e dentro da tua sensibilidade, atemporal, eu consigo me aceitar melhor, me gostar.... Eu tbm não sei mais viver sem tuas mãos nas minhas.

    "é uma mulher que as vezes se recolhe e assim permanece, mas que está sempre pronta a te sentir, bastando para isso (re)estabeler um contato;"

    Sylius... nem acredito que vc percebeu isso, e que entendeu, e que me dá essa folga. De ser assim, fechada no meu mundo, mas sempre esperando algo que me impulsione em diração aos outros. Vc sabe fazr isso, vc e a betina.

    aos dois, obrigada, tem coisas que nos são dadas assim, generosamente, e que mudam tudo, que dão novos rumos, acalentam, acolhem, ai meu Jesus...era isso então.

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  9. Uma coisa que faço bem, é entender... Outra coisa que faço bem, é aceitar as coisas, e pessoas, como são; e dar a liberdade (que tanto prezo), às pessoas com quem me relaciono.

    Tá com a gente!, tá com Deus!, Wall!

    bjs!

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