quinta-feira, 10 de dezembro de 2009

Um Olhar Crítico Sobre: O Sentir-se Bem, e Religião.

          De tempos em tempos coloco aqui palavras que leio Daquele Que É O Princípio Amoroso. O Que É, Foi, E Sempre Será, A Energia Que Nos Sustenta.
          Essas palavras estão contidas no livro Conversando Com Deus, de Neale Donald Walsh.
          Hoje, quando abri o livro, li algumas Considerações Divinas sobre como educar nossos filhos. Como todas elas desenvolvidas neste livro, também essas calam fundo, também são espiritualmente cristalinas. Falarei hoje, ou melhor, farei uma transcrição sobre o dito por Ele com relação à religião e o sentir-se bem:
        (...) “Sentir-se bem” é o modo de a alma gritar: “É assim que eu sou”!
        Você já esteve em uma sala de aula em que o professor fazia chamada, e quando seu nome era dito você tinha que dizer “presente”?
        “Sentir-se bem” é o modo de a alma dizer “presente”!
        Agora, muitas pessoas estão ridicularizando toda essa idéia de “fazer o que o faz sentir-se bem”. Dizem que esse é o caminho para o inferno “(que sabemos não existe)”. Contudo Eu digo que é o caminho para o “céu”.
        É claro que depende muito do que você diz que “o faz sentir-se bem”. em outras palavras, que tipos de experiências o agradam? Contudo, Eu lhe digo que nenhum tipo de evolução ocorreu através da negação. Se você evoluir, não será porque conseguiu negar-se as coisas que “o agradam”, mas porque se permitiu esses prazeres – e encontrou algo ainda superior. Por que: como você pode saber que algo é “superior” se nunca experimentou o “inferior”?
        A religião desejaria que você aceitasse o que ela tem a dizer em relação a isso. É por esse motivo que todas as religiões em última análise fracassam.
        Por outro lado, a espiritualidade sempre será bem sucedida.
        A religião lhe pede para aprender com a experiência dos outros. A espiritualidade exige que você busque a sua própria.
        A religião não suporta a espiritualidade, porque a espiritualidade pode levá-lo a uma conclusão diferente de uma determinada religião – e isso nenhuma religião conhecida pode tolerar.
        A religião o incentiva a explorar o pensamento das outras pessoas, e aceitá-los como seus. A espiritualidade o convida a deixar de lado os pensamentos das outras pessoas e ter os seus.
        “Sentir-se bem” é o seu modo de dizer a si mesmo que seu último pensamento foi verdadeiro, sua última palavra foi sábia e seu último ato, de amor.
        Para perceber o quanto você progrediu, avaliar o quanto evoluiu, veja o que a faz “sentir-se bem”.
        Contudo, não procure forçar sua evolução – evoluir mais e mais rápido – negando o que o agrada, ou evitando-o.
        A negação de si mesmo é autodestruição.
        Mas saiba que o auto-ajuste não é negação de si mesmo. ajustar o próprio comportamento é uma escolha de fazer ou não algo baseado em sua decisão a respeito de quem é. Se você declara que respeita os direitos de outras pessoas, a decisão de não roubá-las ou estuprá-las não é uma “negação de si mesmo”. É uma afirmação de si mesmo. é por isso que diz-se que avaliação do quanto alguém evoluiu é o que faz essa pessoa se sentir bem.
        Se agir de forma irresponsável – comportar-se de um modo que você sabe que poderia prejudicar os outros ou causar-lhes sofrimentos – é o que o faz “sentir-se bem”, então não evoluiu muito.
        O segredo aqui é a consciência. e é tarefa dos mais velhos em suas famílias e comunidades criar e expandir essa consciência entre os jovens. De igual modo, é tarefa dos mensageiros de Deus aumentar a consciência em todas as pessoas, para que elas possam entender que aquilo que é feito para ou por alguém, é feito para ou por vocês todos – porque todos vocês são Um.
        Quando você parte de “todos nós somos Um”, é praticamente impossível achar que prejudicar os outros o “faz sentir-se bem”. O assim chamado “comportamento irresponsável” desaparece. É dentro desses parâmetros que os seres em evolução procuram experimentar a vida; que Eu lhe digo para permitir-se ter tudo que a vida tem a oferecer – e você descobrirá que ela tem mais a oferecer do que você imaginou.
        Você é aquilo que experimenta. Experimenta aquilo que expressa. Expressa aquilo que tem a expressar. Tem o que se permite ter. (...)

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