sábado, 31 de outubro de 2009

Procurando Uma Entrada

Aqui, neste momento, estou na seguinte situação: pensando na notícia, ‘veiculada’ pela Wall, sobre a (auto?)censura de notícias dos rapaces atos do Sarna, em jornal como o Estadão; ao mesmo tempo estou ouvindo uma reportagem sobre Tony Bennet; e pensando também na minha vida, em como está, e o que será feito dela nos tempos vindouros.


Escritor, não serei. Não mais do que sou no momento.


Na verdade, não sei o que serei. Talvez, essa eterna indefinição me seja benéfica. A dedicação, e o barato de ‘ser’ algo, deverão vir no decorrer do tempo, enquanto vou tentando isso ou aquilo.
Graças a Deus tenho minhas aspirações. Tenho a impressão de que as mais, digamos... ‘espirituais, serão as que me levarão de maneira mais suave, alegre, confortável, e satisfatória, a uma situação legal na maioria dos sentidos. Não vejo outra entrada.


Ultrapassarei a barreira dos 50 no ano que vem. Muito interessantes esses 10 últimos anos que passei no planeta. Mas não devo ser o único a ter essa opinião sobre a riqueza da vida. Sinto que algumas coisas terão que ser feitas para que a minha continue a ter sentido Não dou mais crédito na trilogia ‘mulher’, ‘dinheiro’, ‘estatus social’, o que, sinceramente, simplifica muito as coisas.
O que era meio inconsciente não é mais. Não sei se pensar dessa forma é mérito meu, acho que é mais sobre ter a opinião de que é burrice lutar por isso. Por outro lado, poderia ter tido tudo isso, caso fosse um Sidartha da vida. Hoje valorizo a: ‘companhia’, ‘subsistência satisfatória’, ‘atividade social’.


Ter tudo, na verdade, já temos. Pense um pouco: vc não tem, neste momento, o que pediu? O que queria? Pense bem, no que desejava há cinco anos, há dois anos! Então, se me permitem afirmar, vocês estão exatamente aonde queriam.


E os que partiram, será que estavam pensando nisso, em 'ser alguém'? então porque se foram? Será que alguma coisa foi interrompida? Sinceramente, não tenho idéia. Minha alma acha que não. De qualquer forma os que se foram (querendo ou não), não estão esquentando a cabeça com isso.


Pra informação de vocês: quando um espírito encarna para dar uma notícia, bater um papo num centro, por exemplo, tá tudo jóia. Mas, na hora em que ele bota o pé aqui, ele sente uma onda de sentimentos - que não existem de onde ele vem - tristeza, raiva, ansiedade...,  volta tudo! Não que ele abrigue esses sentimentos, mas ele sente estando aqui! Tenho essa certeza: de que quem se foi, está bem. Perfeitamente bem.


Tem algumas coisas que não são tão legais, tipo: estou meio à pé. Mas poderia ser pior: poderia estar morando no Guarapiranga, e trabalhando na Hadock Lobo... Que era onde morava, e onde trabalhava.

2 comentários:

  1. Sílvio, parece que vc sempre tem razão. Interessante a tyilogia...dei risada. Parabéns por estar livre dela.

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  2. Ôpa! O mínimo que podemos fazer é limpar o caminho de abstrações incompatíveis com uma boa caminhada.
    Que bom que apareceu. Tô entendendo: vc dá o tempo nescessário... Tá bom, te espero na semana que vem.

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